quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Identidade Racial e Linguística


 Post original do blog Humanismo Brasil

  O texto a seguir é baseado neste artigo do Futurity.org , que fala sobre um estudo da Universidade de Chicago com crianças e grupos raciais, que explora como é feita a divisão em grupos sociais na infância.

O exercício consistia em exibir uma foto de uma criança de determinada cor falando em um idioma (inglês) e depois mostrar duas fotos de adultos, um de cor diferente da criança mas falando o mesmo idioma dela, e outro de mesma cor da criança mas falando outro idioma. Como no exemplo da foto abaixo, um garoto branco falando inglês é exibido, e em seguida um homem negro falando inglês, e depois um branco falando francês. Nunca era mostrado um adulto de mesma cor falando o mesmo idioma da criança.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

As Contradições Inconciliáveis do Novo Testamento - Afinal, Jesus Foi Crucificado na Páscoa ou não?


A leitura da Bíblia é algo complexo, se quisermos realmente análisá-la historicamente. Os religiosos, e até os não-religiosos mas leigos no assunto, acham que o melhor modo de lê-la é óbvio e intuitivo, afinal, é um livro como quaquer outro, então a leremos como um livro. Porém, a Bíblia não é um livro comum, igual aos outros. O Antigo Testamento é formado por 39 livros escritos por dezenas de autores ao longo de 600 anos no mínimo. O Novo Testamento, composto de 27 livros, foi escrito por 16 ou 17 autores ao longo de no mínimo 70 anos. Todos esses livros foram compilados no que chamamos hoje de Bíblia – levando em conta também que muitos outros textos e livros foram prduzidos, mas foram excluídos do cânone. Isso significa, como veremos, que a Bíblia não é um livro uniforme e bem encadeado, apesar de ser sido construído para tal, e que, se soubermos como olhar para ele, as evidências dessas falhas aparecerão (Confira aqui o post que fala sobre outras falhas). 

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sou Ateu – E daí?

É fato que vivemos num país católico - apesar de os protestantes estarem rivalizando bastante nos últimos anos - apesar de oficialmente ele ser laico. Pensando nisso, podemos recordar das últimas eleições presidenciais, principalmente, em que opiniões religiosas e diversos tipos de crença interferiram no debate político. Aliás, não só no político em si, mas também na avaliação do público sobre o carater e competência dos candidatos. Hoje isso não é mais surpresa, já que projetos políticos que trazem a relação entre religião e Estado pipocam cada vez mais. Recentemente por acaso vi uma notícia pavorosa mostrando que os religiosos desconfiam dos ateus tanto quanto desconfiariam de um estuprador. Isso mostra o quão contaminado pela visão de que religião tem estreita relação com caráter, o nosso povo está. Talvez isso seja global - e acho que provavelmente é -, como uma herança dos tempos em que o homem não conseguia olhar para si e para o mundo fora das lentes mitológicas e religiosas, o que o levava a naturalmente relacionar a maioria dos aspectos da vida como estando intimamente ligado à religião. De qualquer forma, creio que seja a hora de enxergarmos esse elefante na sala, e ter crenças religiosas sim, se for o caso, mas não deixar que elas interfiram em esferas que não deveriam, e que a História já nos mostrou estarem fadadas ao desastre.

Reproduzo abaixo o texto do meu amigo Mário, postado no site dos Livres Pensadores (do qual faço parte, inclusive), e que mostra de uma maneira muito clara grande parte das minhas opiniões.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Nossa Memória é Confiável?

A crença de que a nossa memória funciona como uma espécie de disco rígido de computador, gravando perfeitamente todas as informações, está bastante enraizada na cultura popular. É a chamada sabedoria popular. Talvez você não tenha identificado de imediato nada que se encaixe nesse mito, mas logo sua memória será refrescada com uns exemplos. Mas o pior de tudo é saber que não só a população em geral possui essas crenças, mas que psicólogos de todas as especialidades e níveis muitas vezes as compartilham. Uso de hipnose para recuperar memórias, confiança cega em testemunhas...saiba que tudo isso não passa de psicomitologia.