Erros de
português sempre incomodam, não adianta negar (como a irritante mania mais novade falar “reprovei” ao invés de “fui reprovado”). Claro, uns incomodam mais que outros, mas o que não consigo entender mesmo é
o motivo pelo qual algumas pessoas defendem o “direito” de se errar a língua
que falamos. Acredito que o objetivo oficial da chamada “variação linguística”
não seja esse, mas sim fazer os alunos vêem que o que hoje é chamado de português
formal ou norma culta da língua é algo convencionado ao longo da história de
determinado grupo social.
Além disso,
é difícil falar numa norma culta no
sentido de algo estático a ser seguido porque ela está sempre variando, a
língua é viva. No entanto, eu ainda me pergunto: será que ensinar isso para
crianças e adolescentes no colégio é produtivo?