sábado, 20 de outubro de 2012

Variações linguísticas e banalização do direito



Erros de português sempre incomodam, não adianta negar (como a irritante mania mais novade falar “reprovei” ao invés de “fui reprovado”). Claro, uns incomodam mais que outros, mas o que não consigo entender mesmo é o motivo pelo qual algumas pessoas defendem o “direito” de se errar a língua que falamos. Acredito que o objetivo oficial da chamada “variação linguística” não seja esse, mas sim fazer os alunos vêem que o que hoje é chamado de português formal ou norma culta da língua é algo convencionado ao longo da história de determinado grupo social. 

Além disso, é  difícil falar numa norma culta no sentido de algo estático a ser seguido porque ela está sempre variando, a língua é viva. No entanto, eu ainda me pergunto: será que ensinar isso para crianças e adolescentes no colégio é produtivo?

sábado, 13 de outubro de 2012

Resolvi ler Paulo Coelho



Às vezes é bom fazermos coisas diferentes das quais costumamos fazer rotineiramente. Algumas vezes é dolorosa e incômoda a experiência, afinal, não é muito confortável sairmos de nosso ambiente conhecido e nos aventurarmos por territórios nunca antes explorados. Isso vale para tarefas realmente físicas e para as psicológicas. Pois foi o que tentei fazer, me aventurei a ler Paulo Coelho, autor para o qual sempre olhei um tanto de lado por escrever livros sobre bruxaria, crenças em geral, esoterismo e etc, sempre que via minha mãe e meu pai lendo seus livros – tenho quase certeza que eles tem todo.