sábado, 29 de setembro de 2012

Se divertir por pressão é diversão? Saiba como você simplesmente está seguindo a massa


 O ser humano é um animal social. Nossa natureza é formada tendo esse pilar como base. Isso significa que necessitamos da sensação de nos sentirmos incluídos em grupos sociais, seja ele qual for. O ser humano se agrega naturalmente (esteja atento para a diferença entre ser um animal social e ser um ser socializador). Isso faz com que tenhamos os mais bizarros comportamentos, e um dos meios onde isso é mostrado de maneira mais evidente é em eventos sociais – como festas – e em interesses cotidianos e banais – como futebol. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Globo, deixe a ciência em paz!



"Cura" por imposição de mãos

Não é de hoje que eu percebo que a Globo é uma emissora que tem uma preferência feroz pelo esoterismo e crenças em geral. Bom, eu não gosto de esoterismo, mas até aí tudo bem, a Record também tem um enorme apelo evangélico; no fundo, cada um segue suas preferências – ainda que o melhor e mais honesto às vezes seja a imparcialidade. Mas a grande questão que merece oposição é a deturpação de conceitos científicos e mistureba generalizada com crenças genéricas. 

Esse desserviço à divulgação científica aparece vez ou outra, mas acho que nos últimos dois meses eu via um caso desses por semana. A maioria deles ocorria na novela das 18h, que acabou de ser finalizada, em que o protagonista tinha poderes sobrenaturais e tentava achar seu verdadeiro amor, com o qual possuía um elo vindo de outra encarnação. Até aí, nenhum problema, afinal, essa é uma crença mesmo e a novela pode explorá-la à vontade, independente de religiosos que não creem nisso ou de céticos que não creem em nada. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Por que erros de português se espalham como fogo em pólvora?


Às vezes acho que sou o único a prestar atenção em certas coisas. Cometemos erros de português o tempo todo, afinal, é impossível falar o português formal no dia-a-dia; mas sou a favor de que o discurso oral tenha que se aproximar o máximo possível da norma culta. 

Também tem o fato de que, muitas vezes, dada expressão linguística pode ser tida como certa do ponto de vista informal da fala – e até da escrita - mas pode estar errada na norma culta, mas a coisa se propagou de tal forma que nem temos conhecimento disso e achamos que está correto. Enfim, erros acontecem.

No entanto, há muitos anos que reparo que há certa organização até mesmo no modo como esses errinhos vão se espalhando. Será que todo mundo percebe isso ou eu sou estranho demais por captar esses padrões? Pois bem, vamos aos exemplos.