domingo, 27 de março de 2011

As Tentações do Buda e do Cristo

Continuando a série de posts sobre os aspectos do cristianismo que sofreram influência, ou pelo menos não são exclusivos, de outras religiões, agora vou falar um pouco sobre a tentação que Jesus sofreu no deserto. 
 
Esse evento ocorre logo depois do batismo, em que logo depois Jesus embarca em sua jornada. O primeiro passo é sua ida ao deserto, onde é tentado (ou testado...) por satã (com letra minúscula obedecendo à tradução hebraica ou maiúscula

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Bíblia Como Ela é

Bart Ehrman é um dos maiores estudiosos do cristianismo primitivo sendo ph.D. em teologia pela Universidade de Princeton e professor de estudos religiosos na Universidade da Carolina do Norte, EUA. Acabei de ler Quem Foi Jesus? Quem Não Foi Jesus? e estou simplesmente estupefato com todo o conhecimento que esse livro de poucas páginas traz. E o mais assustador e ao mesmo tempo interessante é que as informações que Ehrman traz sobre Jesus, de maneira nenhuma são teorias conspiratórias, fatos ainda não consensuais...pelo contrário, ele nos atualiza com relação a um conteúdo já extremamente “manjado” pela comunidade de teólogos e outros estudiosos da religião cristã. 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Catecismo Duro na Queda

O Deus judaico-cristão ou o deus tido como uma "simples" inteligência superior pelos que não tem religião (apesar de muitas vezes esses sem religião conceituarem seu deus de forma muito parecida com a do judaico-cristão) é sempre visto como um ser benevolente. Como a base para a crença no primeiro é a Bíblia e a base para o segundo são aspectos do senso comum, de várias crenças e até mesmo da Bíblia, pressupõe-se que esse Ser deva ser retrado por um livro que dê amostras de benevolência tão grandes quanto a da própria divindade. Mas a coisa não funciona bem assim. A Bíblia dá amostras de que está longe de ser o melhor livro para usarmos como código moral. Conheça alguns trechos que deixam isso claro, no post do Bar do Ateu, que muito sagazmente achou uma matéria interessantíssima numa revista que seria o último lugar onde procurariam uma matéria com esse tema. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

As Aspirações de Um Asperger

Sessenta anos atrás o psiquiatra austríaco Hans Asperger escreveu sobre crianças que eram muito inteligentes,com vocabulário acima da média, mas que apresentavam uma série de comportamentos comuns em pessoas com autismo, como deficiências marcantes no relacionamento social e na habilidade de  comunicação.
Tive uma experiência única ao ler Olhe Nos Meus Olhos, um livro cujo autor é portador da Síndrome de Asperger, patologia localizada no do espectro do autismo. É incrível como um livro autobiográfico pode abordar com sucesso e de forma tocante um tema delicado como a condição do autor, nos dar lições sobre superação, negócios, criatividade e ainda causar insights sobre aspectos sociais na mente até de quem não é autista. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Trote Universitário: Um Mal Que Precisa Acabar

O blog Uma Visão de Mundo postou essa semana um ótimo texto sobre um assunto hoje polêmico entre os estudantes: trote. O texto abaixo disse tudo que eu sempre quis falar sobre sobre o assunto. Claro que frente a qualquer tentativa de argumentar contra o trote, a maior parte dos estudantes virão com o clássico argumento de que participa quem quer e além disso ele é bom porque favorece a interação e facilita a formação de amizades na universidade. Sim, isso não é mentira, mas o argumento se torna falacioso a partir do momento que consideramos que as próprias atividades acadêmicas fornecem um contexto propício para a formação de amizades e interação; e ainda conta com um plus que é a possibilidade de abordar temas complexos e muitas vezes exaustivos, de maneira descontraída e leve. 

O trote é um ritual de passagem, e como tal é perfeitamente comum, mas deixa de sê-lo no momento em que faz com que os estudantes sejam humilhados com tarefas sem cabimento e constrangedoras. E o mais bizarro é ver que a cultura do "tudo é festa" está sendo levada para dentro das universidades e incutindo a mentalidade de que somos obrigados a estarmos constantemente fazendo piadas, interagindo socialmente para propósitos desligados da atividade acadêmica e sempre indo em "festinhas". E o trote, infelizmente, virou mais um desses passaportes para a popularidade, de forma que quem não participa fica com medo de ser excluído pelos demais. Enfim...apreciem o texto à seguir.